Sou Raquel Faleiros, mãe de três filhas, duas com síndrome de IRLEN.
No ano de 2.010 levei minha filha mais velha para fazer um teste de altas habilidades no Centro Integrado Crescer, com a Psicopedagoga, Neuropsicóloga e screener Elizabeth Bacini, na época a Aline tinha 18 anos e durante o teste ela percebeu alguns indícios que poderia ter Síndrome de Irlen e sugeriu que fizesse o teste.
Infelizmente ou felizmente o teste deu positivo. Digo infelizmente porque fiquei sabendo que ela tinha uma disfunção da via magnocelular, (da visão dinâmica periférica), por afetar a micromovimentação e o sincronismo ocular, causa distorções à leitura e que não tinha cura e felizmente, porque isso explica vários sintomas que ela apresenta e que com pequenas mudanças em sua vida fizeram com que amenizasse muito o seu desconforto visual para ter uma melhor qualidade de vida.
Coisas simples como usar caderno de papel reciclado, lâmina transparente colorida, chamada overlay, diminuir a luminosidade das telas do computador e celular, enfim graças à Beth a vida dela melhorou muito e agora mais recentemente no ano de 2.016 minha filha caçula Letícia também foi diagnosticada pela ortoptista e screener Solange Fecarotta.
Gostaria muito de ter condições de levá-las para Belo Horizonte na Fundação Hospital dos Olhos Dr. Ricardo Guimarães e fazer todo o protocolo de exames com a equipe multidisciplinar da Dra. Márcia Guimarães, mas me sinto muito triste por não poder proporcionar isso à elas. Sou muito grata à Solange e à Beth pela ajuda que deram à elas até agora.